terça-feira, 28 de junho de 2011

Afinal quem é Freud?

Olá Pessoas ai vai uma pequena parte da trajetória do Pai da Psicanálise...espero que gostem!


Sigmund Freud
(Psicanalista austríaco)
06/05/1856, Freiberg, atual Pribor (República Checa)23/09/1939, Londres (Reino Unido)
O criador da psicanálise nasceu na região da Morávia, que então fazia parte do Império Austro-Húngaro, hoje na República Checa. Sua mãe, Amália, era a terceira esposa de Jacob, um modesto comerciante. A família mudou-se para Viena em 1860.

Em 1877, ele abreviou o seu nome de Sigismund Schlomo Freud para Sigmund Freud. Desde 1873, era um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar no laboratório de Neurofisiologia.

Ao se formar, em 1882, entrou no Hospital Geral de Viena. Freud trabalhou por seis meses com o neurologista francês Jean-Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose.

Em parceria com o médico Joseph Breuer, seu principal colaborador, ele publicou em 1895 o "Estudo sobre Histeria". O livro descreve a teoria de que as emoções reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente conseguisse se expressar.

Insatisfeito com a hipnose, Freud desenvolveu o que é hoje a base da técnica psicanalítica: a livre associação. O paciente é convidado a falar o que lhe vem à mente para revelar memórias reprimidas causadoras de neuroses.

Em 1899, publicou "A interpretação dos sonhos", em que afirma que os sonhos são "a estrada mestra para o inconsciente", a camada mais profunda da mente humana, um mundo íntimo que se oculta no interior de cada indivíduo, comandando seu comportamento, a despeito de suas convicções conscientes.

Mesmo com dificuldades para ser reconhecido pelo meio acadêmico, Freud reuniu um grupo que deu origem, em 1908, à Sociedade Psicanalítica de Viena. Seus mais fiéis seguidores eram Karl Abraham, Sandor Ferenczi e Ernest Jones. Já Alfred Adler e Carl Jung acabaram como dissidentes.

A perda de Jung foi muito mais dolorosa, pois Freud esperava que o discípulo, suíço e protestante, projetasse a psicanálise além do ambiente judaico. Além de discordar do papel prioritário dado por Freud ao desejo, Jung se tornou místico.

Sensibilizado pela Primeira Guerra Mundial e pela morte da filha Sophie, vítima de gripe, Freud teorizou sobre a luta constante entre a força da vida e do amor contra a morte e a destruição, simbolizados pelos deuses gregos Eros (amor) e Tanatos (morte). A sua teoria da mente ganhou forma com a publicação em 1923, de "O Ego e o Id".

Em 1936, disse considerar um avanço seus livros terem sido queimados pelos nazistas. Afinal, no passado, eram os autores que iam à fogueira. Mas a subida de Hitler ao poder ditatorial não demorou e a perseguição aos judeus se intensificou. Em 1938, já velho e com câncer, fugiu para a Inglaterra, onde morreu no ano seguinte.

Com Martha Bernays, teve seis filhos. A caçula Ana tornou-se discípula, porta-voz do pai, e uma eminente psicanalista.

Atualmente, Freud continua tão polêmico quanto na época em que esteve vivo. Por um lado, é verdadeiramente idolatrado por seguidores ortodoxos da teoria psicanalítica - e, aliás, em vida, Freud demonstrava uma inegável satisfação em ser reverenciado como um gênio. Por outro, é visto também como um mistificador, principalmente a partir da década de 1990, quando as descobertas da neurociência questionaram muitos dos princípios fundamentais da psicanálise.

Postado por Jéssica Araújo.

domingo, 26 de junho de 2011

Psicanálise no Brasil

Como Sabemos a o berço da Psicanálise foi em Viena no final do século XIX, a partir de um método absolutamente original de exploração da subjetividade humana. Sua criação é freqüentemente atribuída a um médico judeu, Sigmund Schlomo Freud. Apesar de surgida num meio sócio-cultural específico, a Viena Fin de Siècle, a Psicanálise desde os seus primórdios causou grande impacto devido à sua ousadia em tentar compreender os mistérios da alma humana, através de um método de investigação que essencialmente, busca recriar seus conflitos básicos no interior de uma relação íntima continuada com o psicanalista.
No Brasil, a Psicanálise aportou pelas mãos do psiquiatra baiano Juliano Moreira, fundador da moderna psiquiatria brasileira ao redor de 1912, secundado por outros pioneiros como Arthur Ramos, Júlio Porto-Carrero e Francisco Franco da Rocha o qual, em 1920, publicou um dos primeiros livros de divulgação da doutrina freudiana entre nós: O pan-sexualismo na doutrina de Freud. Junto com Durval Marcondes, ele fundou em 24/10/1927 a primeira sociedade psicanalítica da América Latina, a Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBP), embrião do grupo que seria reconhecido pela IPA em 1951, sob a denominação de Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.
O jovem Durval Marcondes, apesar de formado em medicina pela U.S.P., era mais um espírito humanista e esteta que, inclusive, participou da Semana de Arte Moderna em 1922 (é este aliás, o sentido do Simpósio e da Exposição Brasil: Psicanálise e Modernismo que está acontecendo no MASP em São Paulo desde de 6 de Outubro). Graças a seu entusiasmo, fundou em 1928 a Revista Brasileira de Psicanálise e aglutinou em torno de si um grupo eclético de interessados, que acabaram por conferir à SBPSP seu caráter pluralista, malgrado uma certa aura de ortodoxia que sempre rondou as sociedades ligadas à IPA mas que, felizmente, vem se dissipando atualmente.
Na década de 50 duas novas sociedades foram fundadas no Rio de Janeiro e no início dos anos 60 a Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre, que recebeu forte influência da psicanálise argentina. Em São Paulo, a primeira analista didata, a Dra. Adelheid Koch de Berlim, iniciou suas atividades formativas em 1936, sendo responsável direta pela formação da primeira geração de psicanalistas paulistas. A partir de 1960 com a criação da COPAL (atual Federação Psicanalítica da América Latina) e depois da Associação Brasileira de Psicanálise (ABP) em 1967, a psicanálise brasileira foi se difundindo consistentemente, inclusive com a participação de grupos não-filiados à IPA.
Atualmente as sociedades filiadas à ABP espalham-se por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Pelotas, Brasília, Ribeirão Preto e Mato Grosso do Sul, sendo nove os núcleos oficiais: Natal, Curitiba, Belo Horizonte, Marília, Maceió, Goiânia, Fortaleza e Campinas.
No início deste novo milênio, podemos dizer que a psicanálise está integrada de modo definitivo no âmbito científico e sócio-cultural do mundo ocidental, representando um instrumento poderoso não só em relação ao desvendamento dos mistérios da alma humana, mas também no eqüacionamento dos pungentes conflitos sociais da atualidade.

fonte: http://www.comciencia.br/reportagens/psicanalise/psique11.htm

Psicanálise e sua história.

Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psiquê humana independente da psicologia, embora também inserido nesta desenvolvido por Sigmund Freud, médico neurologista vienense nascido em 1856 que se propõe à compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente e abrange três áreas:
  1. um método de investigação da mente e seu funcionamento;
  2. um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;
  3. um método de tratamento psicoterapêutico.
Essencialmente é, assim, uma teoria da personalidade e um procedimento de psicoterapia; a psicanálise, contudo, influenciou muitas outras correntes de pensamento e disciplinas das diversas ciências humanas, gerando uma base teórica para uma forma de compreensão da ética, da moralidade e da cultura humana.
Importante ainda é observar que em linguagem comum, o termo psicanálise é muitas vezes usado como sinônimo de psicoterapia ou mesmo de psicologia. Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, psicoterapia ao uso clínico do conhecimento obtido por ela - ou seja, ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como um todo - e psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; psicanálise é, assim, um termo mais específico, sendo uma entre muitas outras formas de psicoterapia.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/psicanalise